sábado, 7 de agosto de 2010

"O SOL!"

Explosões solares

Introdução
A estrela mais próxima da Terra, O Sol, é o astro responsável pela vida na terra como conhecemos hoje. Devido à luz e ao calor emitidos pelo Sol, existem ciclos de vida, água e um equilíbrio na Terra que permitiu o desenvolvimento dos seres vivos e conseqüentemente da civilização humana. A importância do Sol é inquestionável, no entanto, será que conhecemos o suficiente dessa estrela que está tão próxima e ao mesmo tempo tão distante de nós?
Sabe-se que o Sol é apenas uma dentre aproximadamente 200 bilhões de estrelas presentes somente na nossa galáxia: A Via Láctea. Seu diâmetro é de cerca de 1,400,000 km, sua massa aproximadamente 2.0 x 1030 kg, consistindo em aproximadamente 98.7% de toda massa do sistema solar e sua temperatura varia de cerca de 5,800ºC na superfície (fotosfera) a cerca de 15,600,000ºC no núcleo.
Assim como acontece com as demais estrelas semelhantes ao Sol, a maior parte de sua composição é gás hidrogênio seguido de hélio e então por outros elementos como o oxigênio e o carbono. Apenas uma pequena fração de cerca de 0.1% é creditada aos demais "metais". Esses valores mudam lentamente à medida que o Sol vai convertendo hidrogênio em hélio em seu interior.
Observações e estudos são feitos diariamente em todo mundo em diversos comprimentos de onda. Existem telescópios destinados exclusivamente aos estudos que envolvem a dinâmica solar nos mais diversos campos, desde as manchas solares, a atividade magnética solar, o vento solar, etc.
Qualquer pessoa interessada pode observar o Sol desde tenha alguns cuidados, que serão mencionados abaixo.
Eventos raros e preciosos de se observar são as explosões solares (flares), fenômeno que exige um instrumento de observação de maior abertura e muita sorte do observador. Dura cerca de alguns minutos e pode assumir proporções gigantes, emanando do disco solar.
Outro aspecto que pode ser observado em telescópios que possuem os filtros adequados são as proeminências. Tratam-se de enormes extensões do corpo solar, possuem aparência tênue e podem em alguns casos durar semanas. O mecanismo que gera tais filamentos na coroa solar ainda não é completamente compreendido, contudo, observa-las é uma tarefa desafiadora e recompensadora.